segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

M. - Eu estava esfregando a lâmpada para tentar mudar minha vida.

E. - Eu acredito em magia. É a única coisa que pode nos salvar. - Seus olhos estão cheios d'água?

M. - Essa música me diz muito. Tocava na noite em que conheci alguém.

E. - Então são lágrimas de tristeza ou de alegria?

M. - Não são as mesmas lágrimas?

E. - Por que tudo que começo tão bem acaba tão mal?

M. - Não pra todo mundo.

E. - Pra qualquer um com imaginação.
Dá pra se levar a vida se suas ambições forem modestas. Comece a sonhar e veja tudo desmoronar.
Há muitas músicas que me fazem chorar.

Sou inseguro, então eu me vendo.
Se esfregasse a lâmpada e fizesse um pedido, queria compor óperas e sinfonias.
E você?

M. - Eu não escrevo óperas, mas minha vida é uma.
Sou uma daquelas heroínas nervosas demais para existir.
Se bem que eu mesma me criei problemas.
Não deveria ter perseguido meus sonhos sem pensar direito.

E. - Agimos sem pensar porque somos pessoas passionais.
Eu sabia que era passional quando começamos a conversar.

M. - Como?

E. - Seus olhos, sua voz.
Tenho um forte instinto pras pessoas.
É um dom.